segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Chuva de Papel


Minha visão está turva enquanto eu entro em uma sala vazia.
No teto, pinturas de estrelas e astros. Fadas de branco dançando e contornando o cômodo, e mesmo assim só penso em você.

Uma brisa bate e começa a cair aquela chuva de papel, aquele  tumulto de bilhetes que já te mandei. Eu começo a rodopiar enquanto meu coração lê e se orgulha de um por um.

A Deusa Mãe, Rainha das Três Luas, chega e me estende a mão. Continuo dançando, mas ao mesmo tempo, em outro plano, eu vou aos prantos. 

Meu corpo, banhado pela chuva de papeis, começa a vibrar. O beijo no rosto da entidade me deixa feliz e eu acordo, acariciando-te novamente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

sete marias de olhos claros

 Eu vivo de oxigênio Um macaco bastardo Um animal enjaulado Com o rosto pra fora da cela Buscando ar para respirar Alguém para se inspirar U...