Eu peguei nas mãos do destino.
Ele recuou, e me ignorou.
O pior está por vir.
Não tem o que mudar, sem chance de distorção.
Nas linhas do destino,
eu sou aquele que se embaraça.
Uma aranha que se enrola em sua própria teia,
mas que ainda encara a vida e a sua presa.
Eu vi o destino.
Com roupa larga envolto de fitas de LED.
Rindo dos fins dos fracos que apareciam em seu iPad.
Estendi a mão, mas não o consegui alcançar.
Eu ainda vou sair daqui.
Mesmo que demore cem minutos ou cem anos.
Não sei qual música vou tocar,
mas a minha festa acabou de começar.
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